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Mostrando postagens de setembro, 2017

Demanda por fertilizantes no mundo deve chegar a 200 milhões de toneladas em 2021/22

Crédito Shutterstock A demanda por fertilizantes no mundo deve chegar a quase 200 milhões de toneladas em 2021, segundo dados da Associação Internacional de Fertilizantes (IFA), o que significa um crescimento de cerca de 1,5% ao ano, a partir deste ano. Atualmente, essa demanda está em torno de 182 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados durante o 7º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela ANDA – Associação Nacional para a Difusão de Adubos. Segundo Charlote Hebebrand, diretora geral da IFA, esse média percentual de crescimento representa uma queda em comparação a períodos similares. “Isso ocorre por alguns fatores, entre os quais a evolução tecnológica da indústria para produção dos fertilizantes, a aplicação mais eficiente por parte dos agricultores e uma reciclagem mais intensa, principalmente em países europeus”, disse. Em termos de nutrientes, a entidade estima que o potássio terá um maior crescimento, com cerca de 2,1% ao ano, seguido pelo fosfato

Vem aí o I Encontro de Ciências Agrárias em Aquidauana

Na UEMS, a área de Ciências Agrárias foi implantada a partir da criação da Unidade de Ensino de Aquidauana, hoje denominada Unidade Universitária de Aquidauana, em 1993, com a criação do curso de Zootecnia. Com a implantação, em 1999, do curso de Agronomia e posteriormente, em 2006, do curso de Engenharia Florestal, a UEMS consolidou seu Pólo Agrário, estrategicamente situado em área de transição entre o Cerrado e o Pantanal, abrangendo uma grande região e assegurando à UEMS lugar de destaque. O Encontro de Ciências agrárias da Unidade de Aquidauana foi formulado de forma a atender as necessidades dos mais variados grupos, desde alunos de graduação, profissionais e produtores rurais, visando a valorização de pesquisas, a ampliação do conhecimento e a interação profissional das mais diversificadas áreas de estudos.  Há catorze anos o curso de Agronomia vem promovendo sua Semana Agronômica e, desde 2013, o curso de Engenharia Florestal promove o SIMFLOR, Simpósio Florestal S

ARTIGO: DESEMPENHO E CUSTOS OPERACIONAIS DE UM HARVESTER EM FLORESTA DE BAIXA PRODUTIVIDADE

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e os custos de um harvester em floresta de eucalipto de baixa produtividade. Um estudo temporal foi realizado para se conhecer o tempo de cada elemento do ciclo operacional. Dados de custo operacional e de produção foram fornecidos pela empresa onde foi realizada a pesquisa. A etapa que consumiu mais tempo foi a de processamento (66%), seguida pelo deslocamento (20%), abate (9%) e paradas (5%). A produtividade média foi de 7,92 m³sc h-1, com um volume individual médio de 0,125 m³sc arv.-1 e eficiência operacional média de 57%. O custo da hora efetivamente trabalhada foi de R$ 218,99 e o custo de produção foi de R$ 27,72 m3 sc, O custo de produção se mostrou sensível às pequenas mudanças de produtividade. Os custos variáveis representam 69% do total, seguidos dos custos fixos (18%), de administração (9%) e de mão de obra (4%) CONCLUSÕES A baixa eficiência operacional apresentada pela máquina é resultado da baixa disponibilidade

Organização da agricultura familiar é mais que uma necessidade

  Fernando Mendes Lamas Pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste fernando.lamas@embrapa.br No Brasil, falar sobre a importância dos agricultores familiares é algo que chega a ser redundante. Muitos dos produtos que chegam à mesa da população brasileira tanto sob o ponto de vista quantitativo quanto a diversidade, têm origem na agricultura familiar. Alguns deliciosos exemplos, são: o queijo da Serra da Canastra, o moranguinho, a amora, a uva, o feijão, as verduras, a mandioca, dentre vários outros alimentos. Talvez, o maior desafio dos agricultores familiares, especialmente daqueles que estão localizados em regiões de pouca tradição com agricultura familiar, é desenvolver atividades que lhes assegurem renda. Sem renda, não é possível ter acesso aos bens necessários para a sobrevivência das pessoas com condições mínimas de dignidade e, muito menos, aos recursos tecnológicos indispensáveis para assegurar a competitividade do negócio. Portanto, é necessário promover esforço

A qualidade da madeira, a demanda do cliente e o manejo florestal

Crédito Painel Florestal No Brasil a produção de madeira a partir de povoamentos de pinus segue dois regimes predominantes: Pulpwood – um ciclo de produção sem desbastes com cerca de 15 anos, ou Utilitywood – um ciclo de aproximadamente 20 anos com dois a três desbastes. Estes regimes de manejo são baseados na máxima produção biológica de madeira e/ou máxima rentabilidade financeira, situação confortável para o produtor, mas que gera uma série de problemas na indústria, pelas características heterogêneas da madeira. Qualidade da madeira x demanda x manejo Os povoamentos de pinus no Brasil, com poucas exceções, são manejados segundo a máxima produção biológica, em detrimento da qualidade da madeira. Ou seja, a madeira destes povoamentos apresenta sérios problemas na secagem, baixa estabilidade dimensional das peças, presença de nodosidades, baixa resistência e rigidez mecânica. Estas características levaram a certa rejeição por parte do consumidor à ma

Estresses abióticos – O que fazer para não ter prejuízos

Fotos Shutterstock Danos causados por estresses abióticos são, normalmente, ocasionados por seca, salinidade, elementos tóxicos (como metais pesados) e reduzem a produtividade das culturas. Os estresses abióticos ocorrem, com maior intensidade, em praticamente todas as áreas agrícolas do Brasil, sendo que, em algumas áreas, os estresses por seca e calor podem não estar presentes em determinado ano, mas em anos subsequentes. As regiões de clima tropical têm sido bastante afetadas pelas mudanças climáticas, o que intensifica o estresse abiótico das plantas cultivadas nestas regiões. As mudanças climáticas estão interagindo com a agricultura em duas frentes principais: a demanda crescente por alimentos e o cenário de aquecimento global e alteração dos padrões de precipitação pluviométrica. Muitas tecnologias de manejo têm sido desenvolvidas para atenuar os estresses, principalmente o estresse hídrico. No Brasil, por exemplo, nas últimas décadas intensificou-s

Calagem superficial – Como a soja responde à técnica

Crédito Shutterstock A correção da acidez do solo em profundidade é fundamental. “Esse é o alicerce da casa, e é preciso fazer a correção”, ressalta Leandro Zancanaro, pesquisador da Fundação MT. Segundo ele, os solos de Cerrado são naturalmente ácidos e pobres em nutrientes, porém, após muito investimento na correção do solo e prática de adubação anual, realizadas ao longo dos anos de cultivo, a prioridade passa a ser a implantação de sistemas mais diversificados quanto às espécies vegetais, buscando inserir culturas que permitam introdução de elevada biomassa radicular e aérea, com resistência à decomposição, mas também culturas que introduzam nitrogênio ao sistema, que façam a ciclagem de nutrientes e que participem do manejo integrado de doenças e nematoides. Tudo isto irá contribuir para a melhoria da fertilidade do solo no sentido mais amplo do conceito, pois vai permitir melhorias das condições físicas, biológicas e químicas do solo. Há, no entanto, a necessidade de t