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Mostrando postagens de setembro, 2016

Desbaste aos 48 meses é o mais rentável

Fotos Daniel Papa Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa realizou um estudo denominado “Avaliação econômica de plantações de eucalipto submetidas a desbaste”. O grupo verificou que existe maior viabilidade econômica para os projetos que realizam desbaste mais cedo, ou seja, aos 48 meses, gerando maior rentabilidade. Observa-se, também, que o desbaste na intensidade de 20% de remoção da área basal é a opção mais rentável. O objetivo deste estudo foi determinar, por meio de métodos de avaliação econômica, a idade econômica de corte de plantações de eucalipto submetidas a desbaste. Para tanto, foram utilizados dados de um experimento de desbastes estabelecido na região nordeste da Bahia. Foram consideradas as variações de intensidades de desbaste (0, 20, 40 e 60% de retirada em área basal) para projeções realizadas em diferentes classes de local. Como forma de aproveitar áreas já desmatadas e diminuir a pressão exercida sobre as flores

Fim do vazio sanitário e antecipação da semeadura da soja em MS

Com fim do vazio sanitário da cultura da soja em Mato Grosso do Sul, que vai de 15 de junho a 15 de setembro,os produtores rurais do Estado já podem iniciar a a semeadura da oleaginosa. Mas o agricultor precisa ficar atento a alguns fatores, como as condições de umidade e a disponibilidade de água no solo – se estas estão adequadas para a cultura nesse momento. No hotsite  Guia Clima , da Embrapa Agropecuária Oeste, é possível conferir dados atuais da pesquisa fornecidas pelas estações meteorológicas de Dourados e de Rio Brilhante. Segundo o pesquisador Carlos Ricardo Fietz, da Embrapa Agropecuária Oeste, na região de Dourados, até 14 de setembro, a disponibilidade de água no solo ainda estava um pouco acima de 50% , já próxima à deficiência hídrica . Dourados já está a dez dias se chuva, por isso o produtor preciso ficar alerta, porque a umidade do solo está diminuindo. Até 15 de setembro, a chuva média acumulada pelas estações meteorológicas da Embrapa, em Dourados, foi 2,9

Soja Louca II é reconhecida como nova doença

Há 10 anos os pesquisadores da Embrapa e parceiros trabalhavam na identificação da causa da Soja Louca II (SL-II), que já é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como uma doença causada pelo nematoide Aphelenchoidessp. Desde a safra 2005/06, a Soja Louca II vem causando reduções de até 60% na produtividade da soja, principalmente em regiões quentes e chuvosas como os Estados do Maranhão, Tocantins, Pará e Mato Grosso. A doença apresenta como sintomas principais: plantas de soja com haste verde, retenção foliar e abortamento de vagens antes de finalizar seu ciclo. “A identificação do agente causal da SL-II representa uma descoberta importante, porque direciona as atividades de pesquisa para a definição das estratégias de manejo, o que trará um enorme alento aos produtores que amargam prejuízos com uma doença até então desconhecida”, revela o pesquisador Maurício Meyer, da Embrapa Soja, que contabil

E como produzir o repolho crespo?

Taxonomicamente, existem duas espécies de repolho – o repolho liso, denominado de Brassicaoleracea  L. var.capitata L., de maior expressão comercial no Brasil, e o repolho crespo Brassicaoleracea  L. var. sabauda Martens. O mercado consumidor, no caso do repolho crespo, é restrito a restaurantes e estabelecimentos que trabalham com a denominada culinária gourmet . Isto se deve ao fato de o repolho crespo ser tratado como exótico, dadas as características morfológicas de suas folhas. Tais características propiciam um aspecto sofisticado aos pratos preparados com este ingrediente. Por onde começar O cultivo do repolho crespo não apresenta nenhum segredo. O manejo adotado para sua produção é o mesmo utilizado para o repolho liso. Desta forma, inicia-se com o planejamento do produtor rural, tomando a decisão de qual mercado e época pretende-se comercializar o produto. O próximo passo é providenciar as mudas que irão para o campo, sendo que nesta fase o produtor pode optar por

Agricultores constroem estrada com dinheiro do próprio bolso

A união faz a força, já dizia o velho ditado, seguido à risca por sojicultores de Mato Grosso, que para variar, não estão recebendo a ajuda do Estado nesta tarefa Daniel Popov, de São Paulo Cansados de esperar pela iniciativa pública, sojicultores da região médio-norte de Mato Grosso resolveram colocar dinheiro do próprio bolso para a construção de uma estrada adequada para escoar suas safras. A obra em questão, é o asfaltamento de 66 quilômetros da rodovia estadual MT-388 que separa os municípios de Campos de Júlio e Nova Lacerda. Ao todo foram gastos, entre projetos e asfaltamento, mais de R$ 25 milhões, para a construção de 33 quilômetros. A iniciativa partiu da Associação dos Produtores da 388, que até então contava com a parceria, mesmo que só no papel, do governo do Estado. “Cumprimos a nossa parte, investimos, construímos e agora estamos esperando o governo cumprir a dele e asfaltar os outros 33 quilômetros que faltam”, conta o presidente da entidade e produtor rural A

Enxertia em seringueira – O que você ainda não sabe

Amauri Antônio de Mendonça Engenheiro agrônomo e chefe da Casa da Agricultura de Álvares Florence (SP) amauri.am@cati.sp.gov.br   Para plantio comercial da cultura de seringueira, visando à produção de borracha e sucesso econômico do empreendimento, as mudas obrigatoriamente devem ser adquiridas pelo produtor já enxertadas, com clone que melhor se adapte ao local onde vai ser instalada esta cultura, após estudo das condições edafoclimáticas do local. Propagação sexuada A propagação assexuada, também conhecida como plantio de“seedlings” ou “mudas de pé franco”, apresentam como fatores negativos um longo período de imaturidade em decorrência da desuniformidade no crescimento das plantas e desuniformidade produtiva, devido à baixa produtividade da maioria das plantas. Propagação assexuada O processo de propagação agâmica da seringueira é realizado pela “enxertia”. Este método foi desenvolvido por VAN HELTEN na Indonésia em 1916. Para que enxertar? Há motivos

Comissão aprova dedução do Imposto de Renda de doação à ciência

Luis Macedo / Câmara dos Deputados Pansera: o projeto sana dois problemas recorrentes: a dependência de recursos do orçamento público e a falta de integração da sociedade e das empresas com o setor. A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou proposta que permite a dedução, sobre o imposto de renda devido pelas pessoas físicas e jurídicas, de valores doados a programas, projetos e atividades de ciência, tecnologia e inovação. A proposição estabelece tetos de dedução de 10%, no caso de pessoa física, e 8%, no caso de jurídica. Além disso, o texto determina que, dos montantes totais doados, apenas 90%, no caso de pessoa física, ou 50%, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, poderão ser subtraídos do imposto devido. O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), ao Projeto de Lei  5425/16 , do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB).  Pansera considerou o projeto meritório por sanar do

Florestas da Índia valem US$1,7 tri

São Paulo - As florestas ocupam 22% do território da Índia. É pouco, mas vale muito: nada menos do que US$ 1,7 trilhões, quase o PIB do próprio país, e mais que o do Canadá. A estimativa vem de um relatório produzido por uma painel de cientistas do Instituto Indiano de Pesquisa e Gestão Florestal da Índia. Em 2013, a pedido do governo indiano, eles calcularam o Valor Presente Líquido (VPL) das florestas indianas para uma situação hipotética em que toda a cobertura vegetal fosse convertida para atividades econômicas. Como nossas sociedades têm dificuldade de enxergar valor em coisas que não circulam dentro do tradicional sistema de preços — quanto custam as árvores, as águas de um manacial ou até mesmo o ar que se respira? — a valoração ambiental tem atraído atenção de governos, que buscam de alguma forma legitimar a importância da preservação dos ecossistemas naturais. No caso indiano, a legislação determina que quando terrenos florestais são convertidos para uso ind

Estádios fenológicos e marcha de absorção de nutrientes da soja.

Autoria:  OLIVEIRA JUNIOR, A. de; CASTRO, C. de Confira neste material:  Estádios fenológicos: fase reprodutiva (crescimento indeterminado e determinado); fase vegetativa. Marcha de absorção de nutrientes da soja: macronutrientes (nitrogênio, cálcio, fósforo, magnésio, potássio e enxofre) e micronutrientes (Boro, manganês, cobre, zinco). Extração e exportação de macro e micronutrientes em diferentes cultivares de soja: BRS 184, SYN 1059, DM 6563 - Intacta RR2 PRO (tm).

Evento discute implantação de Plano de Controle Biológico para Mato Grosso do Sul

. A introdução de sementes transgênicas na agricultura brasileira ocorreu no fim da década de 90 como alternativa para evitar o ataque de doenças e pragas às plantações. Décadas se passaram e, no entanto, produtores preocupam-se com a resistência cada vez maior dos insetos e buscam outros meios para a manutenção da lavoura sem o uso de inseticidas. Nesse aspecto, o controle biológico é apontado com uma das alternativas e uma política de uso em Mato Grosso do Sul será debatida entre os dias 13 e 15 de setembro, em Campo Grande (MS).   O "I Workshop sobre controle biológico de pragas e doenças que impactam a agropecuária do Estado de Mato Grosso do Sul" é realizado pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Fundação MS, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect).   De acordo com

Os cinco legumes e verduras que você pode cultivar em casa

Cultivar uma horta em casa pode ser mais fácil do que se imagina. Recentemente, na busca por obter produtos mais saudáveis e livres de agrotóxicos, mais e mais pessoas ao redor do mundo têm decidido plantar suas próprias verduras e hortaliças. Entre elas, celebridades como a primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que fez sua horta ecológica assim que chegou à Casa Branca em 2009, com o objetivo de "promover uma alimentação saudável". Mas as hortas não são apenas uma "moda" de pessoas famosas ou ricas. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) atesta que as hortas domésticas têm representado uma "fonte cada vez mais importante de alimentos e nutrientes para as famílias pobres das zonas urbanas ou periféricas". Além dos benefícios físicos e mentais de se cultivar uma horta, o hábito também pode ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais saudável e a gastar menos dinheiro. A BBC prepar