Agrônomo, Fisiologista e Bioquímico de Plantas. Produtor Biológico. Escritor. Consultor.
A Agricultura atual quer a convencional ou até mesmo a orgânica, na maioria dos casos, carece de um perfeito entendimento sobre o que vem a ser na realidade o chamado Equilíbrio de Bases ou mais precisamente oMétodo Albrecht de correção da fertilidade dos solos. A mudança de um paradigma implica necessariamente na quebra de certos “hábitos mentais”.
A Agricultura atual quer a convencional ou até mesmo a orgânica, na maioria dos casos, carece de um perfeito entendimento sobre o que vem a ser na realidade o chamado Equilíbrio de Bases ou mais precisamente oMétodo Albrecht de correção da fertilidade dos solos. A mudança de um paradigma implica necessariamente na quebra de certos “hábitos mentais”.
Essa quebra é fundamental para que se possa entender o processo pelo qual um modelo ou conceito é substituído por outro (12). Segundo Baker (7) é necessário libertar a mente para que o corpo possa, então, seguir à diante.Entendemos não ser fácil livrar-se de idéias já cristalizadas principalmente se as mesmas foram difundidas pelo status-quo acadêmico-científico. No entanto, a história da humanidade está repleta de exemplos onde o apego a idéias ultrapassadas prejudicou muito o verdadeiro progresso e o desenvolvimento dos povos.
A idéia sobre a manutenção de Equilíbrio de Bases na forma apresentada na Tabela 1, foi pela primeira vez apresentada pelo Prof William Albrecht, PhD, à época Chefe do Departamento de solos da Universidade do Missouri na década de 50 (11). O Prof Albrecht foi pioneiro no estudo e no uso de organismos inoculantes em leguminosas e trabalhando com a fração húmica do solo observou que ela apresentava a mesma proporção das bases que a observada na Tabela 1 (1, 3, 10).
Tabela 1. Porcentagens da C.T.C. conforme propostas pelo Prof. Albrecht
Cálcio 60 a 65%
Mg 10 a 20%
K 3 a 5% *
Hidrogênio 15%
Outros 5%
* Exceção – Uva, Abacaxi, Banana e Florestais
Posteriormente, trabalhando com a fração argilosa coloidal, a qual chamou de Permutita, preenchida com bases em diversas proporções, teve a oportunidade de demonstrar e comprovar que as proporções que resultavam nas maiores produções eram justamente aquelas que tinham as mesmas proporções da Tabela 1 (10). Essa proporção das bases seria a mesma encontrada na fração húmica do solo. O que se objetiva com isso, quando se usa o Método Albrecht, é apenas amplia-la para toda a C.T.C. do solo, ou seja, também para a fração argila do solo.
A maioria dos solos no Brasil apresenta uma distribuição das bases semelhante a descrita na Tabela 2, isto é, Cálcio baixo, Magnésio de médio a alto, Potássio baixo a médio e acidez elevada conforme abaixo:
Tabela 2. Porcentagens da CTC típicas encontradas em solos brasileiros
Cálcio 20 a 30%
Magnésio 10 a 20 %
Potássio 1 a 2 %
Hidrogênio 43 a 61%
Outros 3 a 5%
Que conseqüências teriam uma distribuição como essa para a produtividade agrícola ?
Para começar, baixa produção e produtividade por carência de Cálcio. Vale lembrar que o Cálcio não é mais considerado “elemento Intermediário” como antigamente e sim um macro elemento que em certas plantas vem em primeiro lugar antes de N,P ou K (8). A maioria dos livros-texto atuais exprimem essa realidade. O Cálcio é necessário não só para nutrir a plantapor si só, no enfoque da agricultura convencional, onde se visa nutrir exclusivamente a planta, mas também e principalmente, comocondicionador de solos melhorando a floculação das argilas coloidais, tornando o solo mais poroso e permeável ao ar e a água, e sobretudo comoalimento para a micro vida do solo, que tanto contribui para a formação da estrutura do solo quer pela formação de agregados estáveis, quer peloaumento da fração húmica do solo, ou mesmo pelo aumento da síntese de nitrogênio, ou até mesmo pelo aumento da solubilização do fósforo e daatividade simbiótica na rizosfera (micorrizas), inibição de doenças, sintese de hormônios, etc… que também contribuem para o aumento da fertilidade do solo e consequentemente da produtividade numa visão, então, mais holística.
O Cálcio é também um dos elementos mais lixiviados do solo, principalmente quando o solo for desprovido de micro vida notadamente dos fungos benéficos de solo, e portanto, sua avaliação periódica e a sua suplementação deve ser sempre providenciada se o objetivo for a obtenção de colheitas maiores e com maior qualidade.
Dizia Albrecht que “o Cálcio é necessário, no crescimento das plantas, para mobilizar outros nutrientes químicos necessários para dentro da planta, mais rapidamente ” (1).
Toda forma de vida, desde o mais minúsculo dos microrganismos até os animais superiores e até mesmo o homem, dependem e de um suprimento adequado de cálcio nos solos (2). É totalmente inconcebível pensar em produzir alimentos sem a adequada fertilidade dos solos e o Cálcio vem sempre em primeiro lugar em qualquer tipo de avaliação dessa fertilidade. Ou seja, o Cálcio contribui direta ou indiretamente para a nutrição das plantas e fertilidade dos solos e é exatamente por isso que hoje dizemos quenenhum outro elemento é mais importante para a nutrição das plantas, tanto em peso quanto em volume, quanto o Cálcio(1,2,3,4,5,6,10,13,1415,16,17,18,19,20,21).
Albrecht dizia, “Fertilize o solo e deixe que o solo fertilize a planta” (10). Essa é a visão que hoje prevalece em um manejo mais ecológico do solo. No nosso entendimento, essa ainda é a melhor forma de se nutrir as plantas, via nutrição adequada dos solos.
Depois, teríamos produção reduzida devido a uma maior compactação dos solos provocada pelo excesso de Magnésio nas argilas do solo. Solos compactados significam menor penetração de ar e de água, dois importantes insumos agrícolas que nenhum produtor pode abrir mão, visto que cerca de 95% do peso de um vegetal ser composto de Carbono, Oxigênio e Hidrogênio provenientes exatamente do ar e da água. Solos compactados na maioria da vezes significam carência de Cálcio e excesso de Magnésio na CTC , relação Ca/Mg estreita (abaixo de 3:1) e portanto argilas comprimidas e solo impermeável ao ar e a água e muito provavelmente uma baixa atividade microbiana.
Para complicar ainda mais a equação temos o fato de que 1 miliEquivalente de Cálcio pesa 400 kg por hectare se considerarmos uma profundidade de 20 cm. e 1 miliEq de Mg pesa somente 240 kg por hectare. Esse fato químico nunca é levado em consideração pela maioria dos técnicos na área de Solos.
O que significa exatamente isso ?
Significa que podemos obter o mesmo efeito neutralizador da acidez com uma menor quantidade de Magnésio do que de Cálcio. A relação que existe entre eles é, portanto, de 1.67 o que me permite afirmar que o Magnésio “vale” 1.67 mais do que o Cálcio. Assim, um Calcário Dolomítico que tenha, por exemplo 40% de Cálcio e 23% de Magnésio e que a primeira vista tenha uma relação Ca/Mg de 1.73, tem em realidade, uma relação de Ca/Mg quimicamente falando de somente 1,05.
Dessa forma, torna-se muito difícil corrigir as bases usando-se somente Calcário Dolomitico devida essa estreita relação Ca/Mg, porque ao aumentarmos o Cálcio estaríamos aumentando também o Magnésio quase que na mesma proporção química com desastrosas conseqüências para a estrutura do solo e a sua fertilidade (5,6,10,17,19).
Essa quase que mesma proporção química entre o Cálcio e o Magnésio dos calcários dolomiticos amplamente usados hoje em dia e amplamente recomendados pelo ensino e extensão agrícolas em boletins (muitas vezes traduzidos ipsis litteri do original) , livros-texto até mesmo (pasmem) de Agricultura Orgânica é, na minha opinião, o principal responsável pelo estado desalentador de grande parte dos solos agrícolas.
A isso se soma o fato de que o Carbonato de Cálcio ser mais solúvel do que o Carbonato de Magnésio, e portanto ser lixiviado mais facilmente contribuindo ainda mais para perpetuar a situação hipotética apresentada na Tabela 2, visto que o Mg tenderá a permanecer no perfil do solo por mais tempo que o Cálcio acumulando-se com o passar do tempo.
Alguns autores são da opinião de que o Magnésio retiraria do solo, peso a a peso, igual quantidade de Nitrogênio contribuindo mais ainda para o empobrecimento do solo (5,6,15,16).
O conceito de Albrecht de como restaurar a fertilidade perdida do solo que inclui não só a correção das bases mas também a correção do Fósforo e do Enxofre e dos micro nutrientes, a saber, Ferro, Manganês, Zinco, Cobre e Boro mantendo essa hierarquia e ordem de importância no solo, contrasta com o sistema atual focado na correção da Saturação de Bases ou V%, baseada única e exclusivamente no Poder de Neutralização (P.N.) do calcário, sem levar em conta as diferentes quantidades de Cálcio e Magnésio que o compõe.
O seu conceito foi desenvolvido usando-se argilas coloidais livres de cargas que não fossem H+, que ele denominou de Permutita, e preenchidas com as diferentes proporções entre Ca, Mg e K e não baseado estritamente no pH. Aliado a isso, temos observações de que seu método está sendo utilizado em mais de 28 países e de que tem funcionado perfeitamente em todos esses lugares em que foi usado, inclusive na Alemanha, onde inicialmente a resistência ao novo método foi muito grande mas que hoje já está suficientemente demonstrado e utilizado.
No Brasil, traduziu-se um boletim técnico americano no qual eles concluíam que as diferentes proporções entre Cálcio e Magnésio não tinham diferença nenhuma sobre a fertilidade. Ou seja, ao invés de tentarem reproduzir os experimentos do Dr Albrecht aqui, como eu tenho feito nos últimos 14 anos, eles simplesmente “decretaram” que era válido traduzir boletim americano e encerrar a questão, demonstrando, com isso, uma total submissão aos EstadosUnidos talvez por um indisfarçável complexo de inferioridade científica aliada a uma tremenda falta de imaginação.
Nessas “pesquisas”, nas quais tentam desacreditar o Método Albrecht, em nenhum momento foram considerados nem os teores de micronutrientes e nem a forma do Cálcio e do Magnésio. Tenho visto pesquisas aqui no Brasil onde se comparam Carbonato de Cálcio (de baixa solubilidade) com Silicato de Cálcio (mais solúvel) e concluírem (pasmem) que o aumento de produção foi devido ao Silício e não ao Cálcio.
Por outro lado, e curiosamente, quando se trata de criticar esse método amplamente demonstrado na prática e em mais de 28 países, alegam que os “solos tropicais do Brasil (como se a Australia fosse muito diferente do Brasil em termos de solos) são diferentes e se mantém coesos e agregados devido ao alumínio e ao ferro e que não é possível saturar-se as bases acima de uma determinada porcentagem ” que irá variar de acordo com a opinião de cada pessoa. Alguns falam em 70% e outros mais radicais chegam a mencionar até 50% .
Tenho escutado esse mantra milhares e milhares de vezes. Seres humanos estão sujeitos a serem “infectados” por determinados memes e esse meme específico do “solo-tropical- que-fica-agregado-pelo-alumínio-e-ferro-e-que-não-pode-ser corrigido-acima-de- determinada-%-do-V% ” é apenas mais um deles. Nada mais nada menos do que um meme ou um mantra. Junte-se a isso o fato de que um valor de ” 60% de Cálcio” quando mencionado por Albrecht que usava acetato de amônio como extrator de solo, pode muito bem ser absolutamente igual a um valor de 50% quando esse valor for obtido por meio de um outro extrator de solo, como os usados atualmente.
Não se pode comparar laranjas com bananas. E é isso que geralmente é feito por alguns técnicos. O resultado de analise de um método não é obrigatoriamente igual ao resultado do outro. O que eu tenho observado sim, é que em solos com alta saturação de V% os micronutrientes ficam bem menos disponíveis e isso sim vai afetar a produção agrícola. Temos observado, à campo, maior pressão de nematóides patogênicos em solos com pH mais elevados.
Porém, todos esses problemas poderiam ser resolvidos se nós enfocassemos o solo como um eco-sistema de forma ampla levando em consideração não apenas o seu aspecto químico, mas também o seu aspecto físico e sobretudo o seu aspecto microbiológico.
A chamada “Ciência dos solos” está repleta de exemplos que demonstram que ela está aquém de ser uma verdadeira ciência. Não se pode querer ou pretender entender o solo apenas sob um único e determinado prisma qual seja o químico, em detrimento de outras duas disciplinas importantíssimas que são a Física e a Biologia. Usar-se o pH como critério para se adicionar calcário ao solo é de um primitivismo que beira quase que a imbecilidade. O que dizer dos solos alcalinos do Nordeste que não obstante terem pH elevado ainda assim carecem de Cálcio ?
Lembro-me de uma consultoria que prestei na Bolívia onde alguns solos exibem pH elevado em função de teores elevados de Potássio e Sódio, duas bases mais alcalinas do que o Cálcio. O pH estava na faixa alcalina (acima de 7). O Cálcio estava baixo para variar. Lembrei-me de Albrecht : “A melhor forma de corrigir uma deficiência é eliminando os excessos” ou inversamente ” O excesso de algum elemento significa obrigatoriamente a carência de outro elemento “. A minha recomendação foi usar Calcário Calcítico. O produtor, que era agrônomo, ficou possesso. Argumentava ele que, se assim fizesse, o pH iria aumentar ainda mais. Respondi-lhe que a Química é uma disciplina universal e que se funcionasse nos EUA e no Brasil , iria certamente funcionar da mesma forma na Bolívia. Felizmente para mim, que costumo cobrar antecipado pelas consultorias exatamente por que já me vi diante desse tipo de situação inúmeras vezes, não houve dano algum. O produtor muitas das vezes deseja ouvir algo que agrade os seus ouvidos e a realidade nem sempre é agradável . Me disse o produtor que iria tentar e que ligaria mais tarde. Passado uns 2 meses o produtor me ligou de volta todo eufórico dizendo que havia feito um teste em vasos (Não teve coragem de faze-lo no campo) e me relatou que o pH ao invés de aumentar, havia diminuído e que ele não entendia o porque. Eu lhe expliquei que ele havia trocado Cálcio (menos alcalino) por Potássio e Sódio que eram mais alcalinos e que por isso o pH havia diminuído.
A química não vai deixar de funcionar simplesmente porque você cruza uma determinada divisa de estado, ou até mesmo de país, mas em se tratando de solos é o que eu mais tenho ouvido. Freqüentemente, escuto as pessoas dizerem que “os solos brasileiros são diferentes dos solos ingleses ou americanos”, numa tentativa de tentar descreditar o Método Albrecht.
O método Albrecht funciona em bases científicas e então eu não vejo o porque dele funcionar em um país e não funcionar em outro. O solo seria como um gráfico tipo “torta” onde o total deverá somar sempre 100%. Ao adicionarmos alguma coisa à fração argila, alguma coisa terá que sair, no caso do solo boliviano foram o Potássio e o Sódio que saíram baixando o pH.
Usar-se o pH como fator determinante para estabelecer a quantidade de nutrientes (principalmente Cálcio) que deve ser aplicado ao solo é uma visão muito limitada da realidade. Que informação nos traz o conhecimento do pH do solo ? Somente uma: a quantidade de H+ presente na solução daquele solo. Mais nada. O pH não vai me dar nenhum tipo de informação sobre o teor de qualquer nutriente do solo como Ca, Mg, K, Na, Al, Fe, Mn, Zn, Cu, B, P e S.
Dois solos com o mesmo pH poderão ter perfis de nutrientes completamente diferentes um do outro. Seria justo tratá-los da mesma forma com relação ao restabelecimento da fertilidade ? Evidente que não. Mas essa é a forma que a chamada “ciência dos solos” procede.
Lembrem-se das palavras do Prof. Albrecht : ” O Cálcio é o elemento que propicia a mobilização dos outros nutrientes para dentro da planta” como já dissemos anteriormente. Se os teores de Cálcio estiverem no seu devido lugar (assim como do Boro, seu principal aliado) existe até mesmo a possibilidade de se usar mais eficientemente outros nutrientes como o Potássio e até mesmo o Fósforo com conseqüente redução de custos em qualquer programa de adubação.
Portanto, ao usar o Método Albrecht tenha sempre em mente o seguinte:
1. Os valores obtidos pelas analises de solo atuais ( Embrapa, IAC, etc…) não podem ser comparadas aos valores mencionados por Albrecht que usava um outro tipo de extrator. Seria o mesmo que tentar comparar laranjas com bananas. A minha experiência pessoal me diz que um 60% de Albrecht equivaleria mais ou menos a uns 50% das analises atuais ( isso com relação a % de Cálcio na CTC). A metodologia da época de Albrecht produzia resultados e números maiores. Para os adeptos da teoria da conspiração os números maiores significam menor gasto com corretivos e/ou fertilizantes. Capicce ?
2. Os resultados de um laboratório, mesmo no Brasil, que utilize uma determinada metodologia não podem ser comparados com os resultados de outro que use uma metodologia diferente.
3. A coleta de amostras é tão ou mais importante do que a própria analise em si. Senão vejamos : 1 hectare de solo pesa aproximadamente 4.500 tons se considerarmos uma densidade média de 1,5 mg/cm3 e 30 cm de profundidade. Ao enviarmos apenas 200 gramas de solo para analise estaremos enviando uma fração mais do que ínfima. Essa porção se comparada aos 525.600 segundos de um ano é ainda menor. Ou seja, estaríamos analisando menos de um segundo e tentando extrapolar o resultado para todo um ano !
Lembrem-se bem disso quando forem coletar as suas amostras de solo.
Fico satisfeito em verificar que um conceito introduzido por mim há 15 anos atrás continua despertando o interesse de agrônomos de campo, consultores e gerando debates os mais acalorados possíveis.
ARTIGO ORIGINAL DISPONIVEL EM https://institutodeagriculturabiologica.org
REFERÊNCIAS
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2. Albrecht, William A. The Albrecht Papers. Vol II, Soil Fertility and Animal Health, Acres USA, 192 pgs, 1975.
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7. Barker, Joel A. Paradigms: The Business of Discovering the Future, 240 pgs, 1985
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