Fitopatologia na Agronomia: Utilização de Câmara úmida para desenvolvimento de estruturas de patógenos

Acadêmicos do 3° Ano de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campus de Aquidauana, nesta terça- feira receberam instruções sobre preparar a câmara úmida para o desenvolvimento de fitopatógenos na superfície da planta hospedeira e métodos de isolamentos de microrganismos.
A atividade foi realizada para atender à carga horária prática da disciplina de fitopatologia, ministrada pela Professora Wanderléia Rodrigues.
SAIBA MAIS
1-Câmara úmida
Objetivo: expor o material vegetal a um ambiente úmido para que ocorra o desenvolvimento das estruturas do patógeno na superfície da lesão.
Qualquer parte da planta (folha, flores, ramos, etc) pode ser acondicionada em um recipiente (sacos plásticos, caixa plástica, placa de Petri, etc) fechado contendo um algodão ou papel umedecido com água. O interior do recipiente ficará úmido e assim estimulará o crescimento das estruturas do patógeno na lesão do material vegetal. O período de acondicionamento do material vegetal dentro da câmara úmida pode variar, no entanto, na maioria dos casos, 24 horas é suficiente para estimular o desenvolvimento das estrutura

- Escolha dos tecidos infectados; o isolamento deve ser feito de tecidos apresentando os sintomas característicos da doença. Pequenos fragmentos de tecido da região limítrofe entre a área lesionada e a área sadia devem ser retirados da planta doente, pois é nestas áreas que o patógeno se encontra em franca atividade. Áreas necróticas, no centro das lesões, normalmente contém alta população de saprófitas e devem ser evitadas.
- Isolamento indireto: é utilizado quando se tem o material muito contaminado por organismos secundários e seja difícil a sua desinfestação superficial, ou quando se pretenda fazer uma separação preliminar do patógeno, antes de isolá-lo. Fragmentos são retirados da área limítrofe entre tecido sadio e lesionado e posteriormente desinfestados em álcool 70% durante 30 -60 segundos, hipoclorito de sódio durante 30 segundos e lavagem em água destilada para retirada do excesso do hipoclorito. Os fragmentos desinfestados são transferidos para o meio de cultura e posterior armazenamento para crescimento da colônia.