No noroeste do Estado, esse é o momento ideal para o plantio da soja. Choveu pouco e a terra está pronta para receber as sementes. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê um crescimento de 6% na produção de soja no país. Serão 101 milhões de toneladas.
O mercado está otimista. Em José Bonifácio (SP), a propriedade de Fabiano José Missiaga tem 300 hectares, que serão dedicados exclusivamente à soja.
A soja é uma commodity, ou seja, é um produto agrícola negociado em dólar na bolsa de mercadorias. O valor do produto é regulado pelo mercado externo e, com a alta do dólar, passa a ter um valor inicial maior. Só que os insumos, como adubos e defensivos agrícolas, também ficam mais caros. O aumento foi em torno de 35%, diz o agricultor Sérgio Donizete Pavani.
Por esse motivo, muito produtores estão optando por um tipo de plantio mais econômico: o plantio direto. Nesse sistema, primeiro é plantada a cana-de-açúcar, que depois de colhida deixa palhas espalhadas pelo campo. Essas palhas não são retiradas. São elas que conservam a temperatura, a umidade e o meio biológico do solo, o que ajuda no plantio da soja, esclarece o engenheiro agrônomo Rodrigo Duarte de Bello.
A soja ainda está sendo plantada, mas muito agricultores já venderam o que vai ser colhido. Isso é o "mercado futuro". A perspectiva é boa, conta Sérgio.
Os Estados Unidos lideram a produção mundial de soja, com mais de 108 milhões de toneladas por ano. O Brasil vem em segundo lugar no ranking, com cerca de 95 milhões de toneladas. O Estado de São Paulo é responsável por 49% da área total de produção do país.
FONTE G1
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