Com 95 propriedades rurais do Estado invadidas por indígenas, participantes do evento pressionaram o governo por soluções
Organizada para debater os temas mais emergentes da agricultura e para ser vitrine do segmento, a Bienal da Agricultura refletiu em sua abertura oficial, realizada na noite desta segunda-feira (31), a preocupação das lideranças do setor em relação às invasões de propriedade em Mato Grosso do Sul. Com 95 propriedades invadidas por indígenas, o Estado sede do evento foi palco da manifestação de apoio dos demais estados do Centro-Oeste em relação aos litígios de terra.
O presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, anfitrião da realização, disse que todos os gargalos do agronegócio debatidos no evento perdem força quando entra em pauta o direito de propriedade. Para um auditório com cerca de 500 pessoas, Saito falou sobre a condição alarmante das invasões indígenas em Antônio João, município ao Sul do Estado, onde os produtores vivem o maior foco da violência das invasões da atualidade.
“Gostaria que as lideranças e os produtores rurais de outros Estados aqui presentes voltassem suas atenções para a região do Cone Sul, tensionada pelo direito de propriedade. Queremos que o governo federal cumpra o seu papel de defesa do cidadão brasileiro, seja índio ou não índio”, afirmou Saito.
“No Brasil existe esta especialidade: botar irmão para brigar contra irmão”, enfatizou o presidente da Faeg – Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner, complementando que “são questões ideológicas plantadas para enfraquecer o setor agro, que sustenta o crescimento do Brasil”.
O presidente da Famato – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Prado, relatou que em conversa com o governador de MS, Reinaldo Azambuja, entendeu que são necessários 30 mil hectares para “distencionar” o conflito no Estado. Prado pediu um minuto de silêncio aos presentes, uma reverência aos produtores afetados pelas invasões. “Vamos silenciar para mostrar que estamos irmanados para enfrentar conflitos como esse”, justificou.
A deputada estadual Tereza Cristina Corrêa da Costa destacou o trâmite da PEC 71, que deverá seguir nos próximos dias da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser votada no Senado. A PEC, destacou, vai corrigir uma injustiça ao fazer com que os produtores que queiram vender as terras pretendidas pelos indígenas recebam por ela e não somente pelas benfeitorias. “Essa é uma festa na qual estamos pensando no futuro, mas estamos tratando de um problema do século retrasado. Não é por terra. Tem coisa muito maior por trás, tem minério, tem água, tem ideologia”, afirmou a deputada ao relatar a ida de parlamentares ao município de Antônio João para tentar pacificar o conflito, no último final de semana. “Mas esses produtores não aguentam mais ter calma”, finalizou.
Em seu pronunciamento, o presidente da Fape/DF – Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, Renato Simplicio, enfatizou o momento crítico no cenário nacional, diante de uma crise econômica e social. “A história mostra que as crises sempre existiram e sempre vão existir, mas elas têm um lado positivo, porque criam um desejo de mudança e de insatisfação”.
O presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, anfitrião da realização, disse que todos os gargalos do agronegócio debatidos no evento perdem força quando entra em pauta o direito de propriedade. Para um auditório com cerca de 500 pessoas, Saito falou sobre a condição alarmante das invasões indígenas em Antônio João, município ao Sul do Estado, onde os produtores vivem o maior foco da violência das invasões da atualidade.
“Gostaria que as lideranças e os produtores rurais de outros Estados aqui presentes voltassem suas atenções para a região do Cone Sul, tensionada pelo direito de propriedade. Queremos que o governo federal cumpra o seu papel de defesa do cidadão brasileiro, seja índio ou não índio”, afirmou Saito.
“No Brasil existe esta especialidade: botar irmão para brigar contra irmão”, enfatizou o presidente da Faeg – Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner, complementando que “são questões ideológicas plantadas para enfraquecer o setor agro, que sustenta o crescimento do Brasil”.
O presidente da Famato – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Prado, relatou que em conversa com o governador de MS, Reinaldo Azambuja, entendeu que são necessários 30 mil hectares para “distencionar” o conflito no Estado. Prado pediu um minuto de silêncio aos presentes, uma reverência aos produtores afetados pelas invasões. “Vamos silenciar para mostrar que estamos irmanados para enfrentar conflitos como esse”, justificou.
A deputada estadual Tereza Cristina Corrêa da Costa destacou o trâmite da PEC 71, que deverá seguir nos próximos dias da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser votada no Senado. A PEC, destacou, vai corrigir uma injustiça ao fazer com que os produtores que queiram vender as terras pretendidas pelos indígenas recebam por ela e não somente pelas benfeitorias. “Essa é uma festa na qual estamos pensando no futuro, mas estamos tratando de um problema do século retrasado. Não é por terra. Tem coisa muito maior por trás, tem minério, tem água, tem ideologia”, afirmou a deputada ao relatar a ida de parlamentares ao município de Antônio João para tentar pacificar o conflito, no último final de semana. “Mas esses produtores não aguentam mais ter calma”, finalizou.
Em seu pronunciamento, o presidente da Fape/DF – Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, Renato Simplicio, enfatizou o momento crítico no cenário nacional, diante de uma crise econômica e social. “A história mostra que as crises sempre existiram e sempre vão existir, mas elas têm um lado positivo, porque criam um desejo de mudança e de insatisfação”.
A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central termina nesta terça-feira.
Fonte: Portal DBO, com Ascom Famato