Pular para o conteúdo principal

Agronegócio exportou US$ 5,64 bilhões em janeiro

http://www.cdlvca.com/v1/wp-content/uploads/2012/02/exporta%C3%A7%C3%B5es_brasileiras-300x214.jpg


As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 5,64 bilhões em janeiro de 2015, informou a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa). Confira a nota completa da balança comercial.

Os cinco principais setores exportadores do agronegócio foram: carnes; complexo sucroalcooleiro; produtos florestais; cereais e café.
Em primeiro lugar, ficaram as carnes, com exportações que somaram US$ 1,03 bilhão. Somente a carne de frango foi responsável por US$ 485 milhões em vendas externas.

Em seguida, está o setor sucroalcooleiro, com a cifra de US$ 926 milhões. O principal produto exportado por esse setor foi o açúcar, com US$ 837 milhões. 
Os produtos florestais ficaram na terceira posição, com o montante de US$ 764 milhões. Houve queda no valor das vendas de papel e celulose e aumento no valor das exportações de madeira.

Já as exportações de cereais, farinhas e preparações aumentaram 18,5%, passando de US$ 633 milhões para US$ 750 milhões. O milho foi o principal produto exportado no setor, somando US$ 593 milhões. 

O café foi o quinto produto mais exportado em janeiro deste ano, com destaque para a forte elevação dos preços. As cotações médias subiram de US$ 2.220 por tonelada em janeiro de 2014 para US$ 3.342 por tonelada em janeiro de 2015.
Esse aumento de preço, combinado com a expansão de 7,0% na quantidade embarcada, possibilitou aumento de 61,1% no valor total exportado de café em grão. O café solúvel, por sua vez, teve aumento nas cotações da ordem de 2,4%, porém, queda de 19,6% na quantidade exportada. 
Na análise das exportações por blocos econômicos e regiões geográficas, o destaque positivo ficou por conta do crescimento das exportações para a Ásia.

As vendas externas de produtos do agronegócio do Brasil para a região cresceram 17,2% na comparação de janeiro de 2015 com janeiro do ano anterior.
Isso provocou reflexos na participação relativa da região, que ganhou 6,3 pontos percentuais, de 28,6% para 34,9%. O crescimento absoluto das exportações para a Ásia foi de US$ 289,2 milhões. 

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, explica que os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do agronegócio em janeiro em função das vendas de produtos florestais (US$ 131,1 milhões), café (US$ 102,2 milhões) e complexo sucroalcooleiro (US$ 74,2 milhões).

A secretária observa também que se destacaram as vendas brasileiras aos países do Sudeste Asiático (Indonésia, Vietnã e Tailândia), que apresentaram significativo crescimento na comparação de janeiro/2015 com janeiro/2014 (87,3%, 129,8% e 109,5, respectivamente).
“Para a Indonésia, os principais produtos exportados pelo agronegócio em janeiro de 2015 foram: açúcar em bruto (US$ 79,3 milhões), milho (US$ 67 milhões) e farelo de soja (US$ 58,9 milhões). Em relação ao Vietnã, destacaram-se as vendas de milho (US$ 151,7 milhões). A Tailândia, por sua vez, comprou principalmente os produtos do complexo soja (US$ 44,2 milhões) e trigo (37,7 milhões)”, disse Tatiana. 


Últimos doze meses 
Entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015 as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 96,52 bilhões. O destaque ficou por conta do complexo soja, com US$ 31,34 bilhões em exportações.
Em seguida, figura o setor de carnes, com US$ 17,19 bilhões. O complexo sucroalcooleiro ficou em terceiro colocado nos últimos doze meses, com vendas externas de US$ 10,31 bilhões.

Na quarta colocação, estão os produtos florestais, com a cifra de US$ 9,85 bilhões e, por último, o setor cafeeiro, com o montante de US$ 6,86 bilhões. 
Segundo a secretária, em relação ao período acumulado dos últimos doze meses, a Rússia e Alemanha foram os países que apresentaram o maior crescimento, em valor, nas aquisições de produtos do agronegócio brasileiro (+US$ 863,5 milhões e +US$ 823,3 milhões, respectivamente).

“Em relação à Rússia, esse resultado decorreu principalmente da expansão nas vendas de carnes (+US$ 624,2 milhões) e do complexo soja (+US$ 305,3 milhões). No caso da Alemanha, destaca-se, sobretudo, o crescimento nas exportações de café (+US$ 485,3 milhões)”, comentou Tatiana. 
Fonte:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Depredação do patrimônio público escolar é CRIME e pode causar pena de detenção por até 6 meses

O que é Patrimônio Público segundo a Lei Nº 4.717/65? É o conjunto de bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico, pertencentes aos entes da administração pública direta e indireta. Segundo a definição da lei, o que caracteriza o patrimônio público é o fato de pertencer ele a um ente público – a União, um Estado, um Município, uma autarquia ou uma empresa pública. O que diz o Código Penal (Lei Nº 2.848/40) sobre Dano ao Patrimônio Público? Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único - Se o crime é cometido: I - com violência à pessoa ou grave ameaça; II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave; III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima Pen...

Estádios fenológicos e marcha de absorção de nutrientes da soja.

Autoria:  OLIVEIRA JUNIOR, A. de; CASTRO, C. de Confira neste material:  Estádios fenológicos: fase reprodutiva (crescimento indeterminado e determinado); fase vegetativa. Marcha de absorção de nutrientes da soja: macronutrientes (nitrogênio, cálcio, fósforo, magnésio, potássio e enxofre) e micronutrientes (Boro, manganês, cobre, zinco). Extração e exportação de macro e micronutrientes em diferentes cultivares de soja: BRS 184, SYN 1059, DM 6563 - Intacta RR2 PRO (tm).

Fitopatologia na Agronomia: Utilização de Câmara úmida para desenvolvimento de estruturas de patógenos

     Acadêmicos do 3° Ano de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campus de Aquidauana, nesta terça- feira receberam instruções sobre  preparar a câmara úmida para o desenvolvimento de fitopatógenos na superfície da planta hospedeira e métodos de isolamentos de microrganismos.    A atividade foi realizada para atender à carga horária prática da disciplina de fitopatologia, ministrada pela Professora Wanderléia Rodrigues. SAIBA MAIS  1-Câmara úmida Objetivo: expor o material vegetal a um ambiente úmido para que ocorra o desenvolvimento das estruturas do patógeno na superfície da lesão. Qualquer parte da planta (folha, flores, ramos, etc) pode ser acondicionada em um recipiente (sacos plásticos, caixa plástica, placa de Petri, etc) fechado contendo um algodão ou papel umedecido com água. O interior do recipiente ficará úmido e assim estimulará o crescimento das estruturas do patógeno na lesão do material ...