Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS
No ano, o volume enviado ao exterior totalizou 18 mil toneladas, 42% abaixo do primeiro trimestre de 2013
A exportação de maçã tem sido comprometida pela menor oferta e pela qualidade abaixo da ideal da fruta. Por outro lado, a colheita reduzida tem impulsionado as cotações, tornando o mercado doméstico atrativo. A análise é do Cepea.
De janeiro a março, o volume enviado ao exterior totalizou 18 mil toneladas, 42% abaixo do primeiro trimestre de 2013 e o menor desde 2006, quando o país exportou 12 mil ton, segundo dados da Secex. A receita gerada pelas exportações nos três primeiros meses deste ano foi de US$ 12 milhões, redução de 46% frente ao mesmo período do ano passado.
Apesar das exportações da fruta estarem em baixa, produtores estimam que a oferta de “maçã de indústria”, supere a do ano anterior. Com isso, é possível que haja incremento na fabricação de suco e aumento das exportações desse produto.
Apesar das exportações da fruta estarem em baixa, produtores estimam que a oferta de “maçã de indústria”, supere a do ano anterior. Com isso, é possível que haja incremento na fabricação de suco e aumento das exportações desse produto.
O número, porém, tem sido pequeno. De janeiro a março, foram exportados quase 3 mil ton de suco, volume 50% menor que o do mesmo período de 2013, segundo a Secex. A receita somou US$ 4 milhões, 49% abaixo na mesma comparação.
A maior oferta de maçã de indústria tem preocupado os produtores já que o preço recebido por essa fruta é baixo. Houveram causos de maleicultores do Sul que comercializaram maçãs de baixa qualidade em sacolões locais, para não perder a mercadoria. Segundo o Cepea, este cenário, de menor qualidade, é decorrente das altas temperaturas e, em algumas regiões, da ocorrência de granizo durante o desenvolvimento das frutas.
Fonte CEPEA