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Clima extremo é ameaça crescente para segurança alimentar, diz ONU


ROMA - Secas, inundações e outros fenômenos climáticos extremos têm se tornado mais frequente e severos nos últimos 30 anos e representam uma ameaça crescente para a segurança alimentar dos países em desenvolvimento, disse nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Os desastres naturais causaram danos no mundo todo avaliados em 1,5 trilhão de dólares, mais do que o PIB anual da Austrália, entre 2003 e 2013 e atingiram duramente a agricultura, disse a agência em um relatório.
A agência disse que os fenômenos extremos estão ocorrendo quase duas vezes mais frequentemente do que nos anos 1980, dificultando os esforços para erradicar a fome e a pobreza.
Antes da Conferência do Clima da ONU em Paris na semana que vem, onde quase 200 países tentarão chegar em um acordo sobre medidas para limitar o aquecimento global, a FAO pediu mais investimentos nas respostas e recuperação após desastres e na adaptação às mudanças climáticas, tornando o setor agrícola mais resiliente.
Cientistas dizem que um aumento nas temperaturas globais causado por emissões de gases do efeito estufa originadas por atividades humanas tornarão as condições climáticas extremas mais frequentes do que nunca.
"Somente este ano, pequenos produtores, pescadores, pecuaristas e silvicultores --de Mianmar à Guatemala e de Vanuatu ao Malauí-- viram seus meios de subsistência destroçados por ciclones, secas, inundações e terremotos", disse o diretor-geral da FAO, José Graziano, no relatório.
(Por Isla Binnie)

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