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Em 2010 Artigo de professor da UEMS é cadastrado na NASA

Pesquisador fez um trabalho sobre metais, que foi inserido no cadastro da Nasa.
A capacidade e o potencial da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) na geração de tecnologia de ponta foi o assunto abordado pelo professor e pesquisador Armando Cirilo de Souza, durante a sessão desta quinta-feira (17/5).

Na área da Ciência e Tecnologia de Materiais, Armando fez um trabalho sobre metais para o desenvolvimento de novos equipamentos, que foi inserido no cadastro da Nasa.

“Nossa pesquisa contribui para diversas aplicações do nióbio e suas ligas, principalmente nas indústrias aeroespacial, aeronáutica, automobilística, naval e usinas nucleares”, informou.

De acordo com o pesquisador, o Brasil lidera o cenário mundial na oferta de nióbio, atingindo uma participação de 92,4% da produção mundial. “Por isso, a importância da nossa pesquisa. Estamos aqui para destacar a capacidade e importância da UEMS em gerar tecnologia de ponta. Temos levado o nome de Mato Grosso do Sul para o mundo”.

O nióbio é um metal refratário, com excelentes propriedades mecânicas de rigidez, dureza, leveza, estabilidade térmica, estabilidade química, resistência à corrosão, resistência à fadiga e possui alta ductibilidade em relação à maioria dos metais. - See more at: http://www.al.ms.leg.br/Default.aspx?Tabid=56&ItemID=35811#sthash.LkKJCGP2.dpuf

Armando comemora os resultados da pesquisa 
O artigo desenvolvido pelo físico pesquisador da UEMS, prof. Dr. Armando Cirilo de Souza, acaba de ser cadastrado no banco de dados da NASA (Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), sob o título “Efeito do nitrogênio nas propriedades anelásticas de Nb e liga Nb-1,0%Zr”, fruto de sua tese de doutorado.

“Desenvolvido na área Ciência e Tecnologia de Materiais, o trabalho contribui para o desenvolvimento de novos equipamentos. Este metal é utilizado para fazer os esqueletos de aeronaves, reatores nucleares e cápsulas espaciais já que são metais de alta resistência mecânica, leves e com alto ponto de fusão”, destaca o professor.

Ainda segundo ele, o Brasil lidera o cenário mundial na oferta de nióbio, atingindo uma participação de 92,4 % da produção mundial, justificando, assim, a importância desta pesquisa.

Para a NASA, que trabalha no desenvolvimento das cápsulas espaciais, a pesquisa é inédita. “Para ter um trabalho aceito por uma entidade dessa não é fácil. O cadastro foi feito no banco de dados da Universidade de Harvard, que é operado pela NASA, porque num futuro próximo eles podem utilizar para o desenvolvimento de alguma cápsula ou compartimento das naves espaciais”, apontou Souza.

Comemorando a publicação, o professor destaca: “Um trabalho como esse mostra, registra e qualifica a importância do papel de um pesquisador dentro das Universidades, e principalmente da UEMS”.

Para acessar ao artigo, acesse http://adsabs.harvard.edu/abs/2008JMatS..43.1593S.


Cientificamente

A pesquisa, baseada num metal chamado de Nióbio, teve como objetivo fazer a introdução de átomos de nitrogênio na estrutura do metal e na liga, causando mudanças em sua propriedades de relaxação anelástica, conhecida como um processo termodinâmico proveniente do acoplamento entre tensão e deformação através de determinadas variáveis internas. Uma analogia simples seria como introduzir átomos de carbono no ferro para causar mudanças em suas propriedades, transformar o ferro em aço.

O nióbio é um metal refratário com ponto de fusão de 2468 0C, com excelentes propriedades mecânicas de rigidez, dureza, leveza, estabilidade térmica, estabilidade química, resistência à corrosão, resistência à fadiga, biocompatível com massa específica de 8,75 g/cm3, possui uma alta ductibilidade em relação à maioria dos metais.

Este trabalho contribui para diversas aplicações do nióbio e suas ligas, principalmente nas indústrias aeroespacial, aeronáutica, automobilística, naval, usinas nucleares, aceleradores de partículas, etc. O que despertou interesse da NASA em cadastrar esse trabalho no seus bancos de dados : The SÃO/NASA Astrophysics Data System centralizado na Universidade de Harvard – USA.
Fonte site UEMS

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