A
UEMS realizou nesta sexta-feira, 20, as matrículas de estudantes aprovados na
primeira chamada da Lista de Espera no Processo Seletivo Unificado (SiSU) nos
cursos ofertados pela Instituição. Os novos acadêmicos realizaram o processo
pessoalmente em todas as unidades universitárias da UEMS, nos 15 municípios
onde a Universidade está presente.
A
indígena, Vagmar Aquino Vasques, de 21 anos, irá cursar a licenciatura em Matemática, "escolhi o curso de licenciatura em
Matemática por duas razões: incentivo de meu esposo que está no último ano do
mesmo curso aqui na UEMS e o fato de não haver professores desta disciplina na
aldeia em que residimos", explica.
O
esposo de Vagmar, Gerson Franco, de 23 anos, também indígena da Aldeia Guapoy,
no município de Amambai, afirma “que as
dificuldades são grandes, mas estes desafios devem ser superados". Ambos
reconhecem que a UEMS desempenha papel de suma importância no acesso das
minorias num curso superior, e que eles servem de exemplo. "Vou seguir com
o propósito de me formar e ajudar minha aldeia, dando aulas para nossas
crianças", relatou, Gerson Franco.
João
Paulo da Silva Júnior, 38 anos, formado em contabilidade há cinco anos, voltou
para a Universidade para fazer o curso de Letras-Inglês, “terminei a faculdade
e queria voltar a estudar, então escolhi esta licenciatura, pois gosto de inglês
e quero lecionar nesta área. A expectativa é ter um bom aprendizado e ter a prática
de contato com o meio acadêmico e outros cursos”.
Com expectativa de crescer no mercado de trabalho, Victor
Hugo Florentino, 27 anos, optou pelo curso de administração. “A UEMS é uma instituição
estadual reconhecida, com um ensino de qualidade, tenho vários amigos que já
ingressaram na faculdade e hoje estão muito bem no mercado de trabalho e o
principal objetivo é graduar-me para
continuar bem no mercado de trabalho”. Ele optou por entrar como cotista negro
e ressaltou que deveriam abrir mais vagas para todos, “essa foi a forma que eu
encontrei de ingressar na Universidade Estadual, de outra forma eu não teria
condições de entrar, porém, acredito que, deveriam ter mais vagas em
universidades para todos, independente de cotas ou não”.
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