Produtores rurais se reuniram neste sábado (17), em Formiga , para relembrar um antigo meio de transporte muito conhecido na Zona Rural, o carro de boi. O encontro é realizado há 25 anos. O transporte de quase 20 toneladas de milho ensacado foi feito por 66 carros de boi durante o percurso entre a Fazenda Maroca e a Fazenda Melissa.
A tradição começou com o produtor rural Américo Paula Faria Sobrinho. No início ele fazia o trajeto sozinho, mas com o tempo alguns vizinhos se juntaram a ele. De sete carros de boi nos primeiros anos do encontro, esse número saltou para 96 no ano passado. "Procuro manter essa tradição do homem do campo. Foi o primeiro meio de transporte no país, então é preciso manter essa cultura", contou.
Com o tempo o carro de boi foi sendo deixado de lado e se tornou um símbolo daquela época. Se tornou um objeto cultural e teve a história passada de pai para filho. "Meus tios e meu pai tinha o carro de boi, esse costumo passou do meu avô para o meu pai que passou para mim. Agora chegou a vez do meu filho aprender mais sobre esse transporte", comentou o lavrador Geraldo Teixeira de Camargos.Por muitos anos era comum ouvir o rangido desse meio de transporte nas fazendas. "Ele era usado em tudo, para arar a terra, carregava o milho e os grãos. Hoje em dia a gente usa o trator, mas antigamente só eram usados os bois", recordou o lavrador Antônio dos Santos Bueno.
Dependendo da subida, um dos grandes medos dos produtores rurais era o carro ficar “engaiado”. "Essa expressão significa aquele carro de boi que não consegue subir de uma vez o morro. Essa parada é chamada de 'engaiado'. Nessa hora temos que contar com a ajuda de outros bois para terminar de subir o morro", explicou o lavrador Hélio Antônio dos Santos.
Por muitos anos era comum ouvir o rangido desse meio de transporte nas fazendas. "Ele era usado em tudo, para arar a terra, carregava o milho e os grãos. Hoje em dia a gente usa o trator, mas antigamente só eram usados os bois", recordou o lavrador Antônio dos Santos Bueno.
Com o tempo o carro de boi foi sendo deixado de lado e se tornou um símbolo daquela época. Se tornou um objeto cultural e teve a história passada de pai para filho. "Meus tios e meu pai tinha o carro de boi, esse costumo passou do meu avô para o meu pai que passou para mim. Agora chegou a vez do meu filho aprender mais sobre esse transporte", comentou o lavrador Geraldo Teixeira de Camargos.
Dependendo da subida, um dos grandes medos dos produtores rurais era o carro ficar “engaiado”. "Essa expressão significa aquele carro de boi que não consegue subir de uma vez o morro. Essa parada é chamada de 'engaiado'. Nessa hora temos que contar com a ajuda de outros bois para terminar de subir o morro", explicou o lavrador Hélio Antônio dos Santos.
De acordo com o lavrador Eustáquio Paixão Pereira, o candieiro, que é a pessoa que vai à frente do carro de boi, precisa conhecer algumas técnicas para guiar o meio de transporte. "Desde bezerro ele aprende os comandos para que depois de adulto ele obedeça quem conduzir o carro de boi. Os comandos são feitos com uma vara e ele segue conforme o movimento de braço do candieiro", ensinou.
Segundo o lavrador José Nogueira, ao final do trajeto ficou aquela sensação de saudade. "É um momento de agradecimento por tudo ter dado certo ao longo do trajeto e manter viva essa tradição tão rica da nossa região. Agora é seguir a vida e esperar o ano que vem", disse.
fonte:G1 MINAS