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Mostrando postagens de 2018

Aprenda como manejar pragas na sua horta orgânica

Ainda que predomine o sistema convencional de produção no setor hortifrúti, o cultivo em sistemas alternativos, como o orgânico, cresce a cada ano devido a uma maior preocupação, por parte dos consumidores, com a qualidade dos alimentos e a preservação do ambiente. Assim, vem crescendo a utilização de técnicas e processos agrícolas que buscam integrar saúde, produção, preservação e lucro com o intuito de diminuir o uso de materiais sintéticos e de alto valor energético, os quais causam impactos ambientais, econômicos e sociais. Aliado às necessidades de mudança, a sociedade, cada vez mais preocupada com as questões ambientais, vem pressionando o sistema de produção e conseguindo gerar alterações positivas no cenário agrícola do País. E o agricultor, que é impulsionado pelas exigências do mercado, volta a dar atenção a valores antigamente utilizados e que vinham sendo deixados de lado com a introdução dos pacotes tecnológicos. Destaca-se que, em média, os produtos orgânicos s

Agrotêxtil é alternativa para produção protegida de repolhos

Fotos Antônia Guerra O repolho ( Brassica oleracea var. capitata), integrante da família das Brássicas, é considerado o representante mais importante dessa família devido, principalmente à sua ampla aclimatização e distribuição nas variadas regiões do mundo, ao baixo custo e facilidade de produção, além da excelente composição nutritiva, versatilidade de consumo e diversas propriedades terapêuticas. Para a comercialização, a cabeça do repolho deve ser firme, pesada e livre de danos causados por insetos e por manuseio inadequado. O sistema de cultivo mais empregado pelos produtores de repolho é o tradicional a campo aberto, em fileiras simples, nos espaçamentos de 0,7 – 0,8 x 0,3 – 0,6 m, ou fileiras duplas 0,8×0,3×0,3m. Nesse tipo, é comum A elevada incidência das principais pragas do repolho, como traça das brássicas( Plutellaxylostella ), curuquerê-da-couve ( Asciamonusteorseis ), Broca-da-couve (Hellulaphidileali), lagarta-mede-palmo ( Trichoplusia nii), Pulgão-da-couve (

Feijão orgânico supera produção de plantio convencional

Crédito Carlos Antônio dos Santos A produção de grãos orgânicos, tais como o feijão, visa alcançar um novo nicho de mercado e atender a demanda de consumidores conscientes que valorizam o uso de boas práticas de produção e sistemas de produção sustentáveis,de baixo impacto ao meio ambiente. Segundo informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a produção orgânica nacional vem crescendo mais de 20% ao ano. Além dos tradicionais feijões do tipo Carioca ou Preto, cultivados sob manejo orgânico, outra possibilidade em ascensão tem sido a produção e comercialização de feijões especiais, que são portadores de tegumento com cores diferenciadas como branco, amarelo, vermelho, creme e com grãos de maior tamanho e/ou formato distintos. A produção desses produtos diferenciados, atrelado ao cultivo sob manejo orgânico, pode conquistar maior valor agregado e com grande potencialidade para a exportação. Além disso, outro mercado importante de feijão orgânico é o

Ervas aromáticas, condimentares e flores comestíveis – A receita do sucesso

As plantas aromáticas e condimentares são espécies hortícolas amplamente cultivadas em diversas regiões brasileiras, utilizadas na culinária para alterar ou acentuar o sabor dos alimentos. No Brasil são comumente tratadas como culturas secundárias dentro do sistema de produção, ou seja, não são trabalhadas como o carro-chefe das unidades produtivas. Tal fato pode estar relacionado ao despreparo dos produtores quanto ao cultivo das espécies, aliado à incerteza do comércio estável. No entanto, mesmo com todas estas dificuldades, esse é um mercado em expansão no Brasil, com estimativa de crescimento de 22% em 2019, em toneladas comercializadas, passando de 8,26 mil toneladas para 10,1 mil toneladas. Essa expansão se deve à necessidade e conscientização da substituição de alimentos nocivos por produtos naturais. Muito destes condimentos têm substituído o sal de cozinha e o açúcar nas refeições. E por se tratarem de plantas medicinais, acabam trazendo benefícios, como ações an

Brasil começa a plantar cana transgênica

Crédito Shutterstock Já iniciou no Brasil o plantio da primeira cana-de-açúcar geneticamente modificada com genes de Bt ( Bacillusthuringiensis ) para resistência à broca. De acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), foram implantados os primeiros 400 hectares da cultura em aproximadamente 100 engenhos do País. Em um primeiro momento essa cana-de-açúcar não será moída na temporada que está prestes a começar. De acordo com o presidente da empresa, Gustavo Leite, o objetivo é que as usinas trabalhem primeiro na multiplicação dessa variedade à espera da aprovação dos países importadores de açúcar. Ele projeta um prazo de cerca de três anos de multiplicação no campo, para só então atingir o plantio em escala. O executivo acredita que é possível, nesse tempo, totalizar algo em torno de 1,5 milhão de hectares – o que representa 15% da área total de aproximadamente 10 milhões plantados com a cultura no País. A broca-da-cana, ou broca-do-colmo ( Diatraeasaccharalis ), é a

Brasil começa a plantar cana transgênica

Crédito Shutterstock Já iniciou no Brasil o plantio da primeira cana-de-açúcar geneticamente modificada com genes de Bt ( Bacillusthuringiensis ) para resistência à broca. De acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), foram implantados os primeiros 400 hectares da cultura em aproximadamente 100 engenhos do País. Em um primeiro momento essa cana-de-açúcar não será moída na temporada que está prestes a começar. De acordo com o presidente da empresa, Gustavo Leite, o objetivo é que as usinas trabalhem primeiro na multiplicação dessa variedade à espera da aprovação dos países importadores de açúcar. Ele projeta um prazo de cerca de três anos de multiplicação no campo, para só então atingir o plantio em escala. O executivo acredita que é possível, nesse tempo, totalizar algo em torno de 1,5 milhão de hectares – o que representa 15% da área total de aproximadamente 10 milhões plantados com a cultura no País. A broca-da-cana, ou broca-do-colmo ( Diatraeasaccharalis ), é a

Colheita semimecanizada no conilon já é um sucesso

Fotos Fábio Partelli Colheita semimecanizada no conilon já é um sucesso No mundo, em 2016 foram colhidas mais de 150 milhões de sacas, sendo 95 milhões de  C. arabica  e 56 milhões de  C. canephora . O café movimenta US$ 175 bilhões, sendo produzido por mais de 25 milhões de famílias. Há muitos anos o café conilon vem sendo adicionado ao café arábica para acentuar o sabor da bebida e na preparação de café solúvel, o que justifica seu uso pela indústria de café no Brasil e no mundo (Morais et al., 2009). Recentemente, e de forma crescente, o café conilon de boa qualidade também vem sendo utilizado em misturas de bons arábicas. O uso de novas tecnologias tem contribuído significativamente para o aumento da produção de café conilon, tais como variedades melhoradas, irrigação, uso correto da calagem e adubação, realização de análise foliar, poda programada por ciclo, adensamento, controle fitossanitário e outras práticas de manejo, como a colheita semimecanizada. Colheit

Microtorrefação revoluciona o mercado de cafés especiais

Crédito Shutterstock A microtorrefação é uma torrefação com todos os equipamentos de uma indústria de café normal, porém, em tamanho reduzido, adequados para a produção de pequenas séries de grãos com controle total da torra, visando cafés de excelência em qualidade. Os equipamentos básicos são os torradores de café, que transformam o café cru em torrado. “Normalmente esses equipamentos têm, em suas gerações mais recentes, um efetivo e máximo controle de torra, não deixando que passe do ponto, o que é fundamental para cafés de alta qualidade. Se isso acontecesse, o café ficaria mais escuro e amargo, perdendo características também em seu aroma”, pontua Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC – Crédito Cláudio Belli O mestre de torra, como é chamado quem opera os torradores de café, de posse desse equipamento, passa a produzir com as melhores características desejadas para a be